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Sadi: 'Como cidadã prefiro pagar a conta da fome a orçamento secreto'

Andreia Sadi - Fábio Rocha/ Globo
Andreia Sadi Imagem: Fábio Rocha/ Globo

De Splash, em São Paulo

09/08/2022 04h00

Andréia Sadi, um dos rostos mais conhecidos da cobertura política da Globo atualmente, já se acostumou a ouvir a pergunta nas ruas: "Lula ou Bolsonaro?" A resposta está na ponta da língua da jornalista e não tem o nome de nenhum dos candidatos à Presidência da República.

"Eu não falo de Presidente da República. Quando me perguntam de presidente eu falo: 'Mas e o Congresso?'". A posição de Andréia Sadi está alinhada com o tom da cobertura que as especialistas da GloboNews pretendem dar às eleições de 2022, que vão escolher não apenas um presidente, mas também governadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores.

Em um "Papo de Política" ao vivo, apresentado a jornalistas e anunciantes da GloboNews em São Paulo, Sadi discutiu o cenário para 2023 com Natuza Nery, Flávia Oliveira e Júlia Duailibi. Além de apresentar o novo logo do canal, que será mostrado ao público a partir do dia 15, as jornalistas adiantaram o que esperar da cobertura das eleições neste ano.

"A agenda da fome é prioridade. A maior tragédia que eu vi nos últimos tempos, e olha que é muita tragédia, é o menino Miguel, de 11 anos, lá em Minas Gerais, ligando para a polícia porque estava ando fome", itiu Sadi, citando o caso da família de uma mãe e seis filhos que depende de Auxílio Emergencial.

"As campanhas neste ano terão que discutir isso. Houve um retrocesso por causa da pandemia. Há 33 milhões de pessoas ando fome. Todo mundo precisa comer e os governos sabem disso", avaliou a jornalista, que criticou as campanhas tanto de Lula (PT) quanto de Bolsonaro (PL) por não deixarem claro de onde vão tirar fundos para manter o auxílio.

Ao falar da fome, a jornalista e apresentadora da GloboNews também emitiu sua opinião como cidadã, criticando o escândalo mais recente envolvendo o governo Bolsonaro: o orçamento secreto.

"O ano que vem, independentemente do presidente, nós vamos ter uma conta para pagar. Somos nós que vamos pagar essa conta. Tudo é uma questão de prioridade."

Eu prefiro, como brasileira, pagar a conta da fome. Não pagar a conta do orçamento secreto. Andréia Sadi

Corrupção fora da pauta

O clima das eleições de 2018 também veio à tona com a aproximação do pleito de 2022, em outubro. "Eleição também é símbolo, emoção, sentimento. O sentimento de 2018 era combate à corrupção. O sentimento de 2022 não é combate à corrupção", pontuou Sadi.

"É só a gente pegar as pesquisas. Saúde, miséria, desemprego... Claro que tudo isso em 2018 levou ao principal ponto ser o combate à corrupção, mas porque a gente vinha na esteira da Operação Lava Jato. E os políticos que estavam acompanhando, muitos deles alvos também, não se sentiam à vontade para fazer nenhum tipo de medida que pudesse soar em benefício próprio."

Atuando nos bastidores da política desde 2010, Sadi vê o clima mudar. "Tinha um certo constrangimento. Mas ou. O orçamento secreto veio para provar que ou. Na Lava Jato, eles ensaiavam alguma medida, tinha uma repercussão, e tiravam o projeto de cena. Hoje em dia tem a repercussão, todo mundo critica e eles vão pra cima."

Não tem nenhum tipo de reação da sociedade que constranja os políticos a ponto de eles não irem para frente com aquilo que eles acham melhor, não para o país, mas para eles.

Justamente por acompanhar com tanto afinco os bastidores da política há mais de uma década, a jornalista vê como uma perda de tempo os conflitos entre amigos que votam em candidatos diferentes.

"Quantos amigos não se falam mais por causa de política? Aí você está em Brasília, olha o cafezinho e os políticos pelos quais eles estão brigando estão ali tomando café juntos. Às vezes eu até faço uma foto e mando 'aí, vocês estão brigando e os caras estão aqui tomando café. Parem de brigar.'"

Ao mesmo tempo, Sadi se preocupa com a violência e o fanatismo que as discussões políticas estão despertando. "Para mim, é muito preocupante e triste ver uma festa da democracia, que é a eleição, metida em um ambiente de violência. Você pode votar no seu candidato, o seu vizinho em outro. E está tudo bem."

Para a jornalista, a missão é transformar o assunto em uma discussão saudável. "A política agora é o papo do bar. Não tem um lugar que a gente vá que as pessoas não falem de política. Eu queria que fosse um papo ameno, de diálogo, mas é treta. E a treta não é bom para ninguém. Cada um vota em quem quiser, está tudo certo."