Preciso usar protetor solar diferente no rosto e no corpo? Tire 13 dúvidas

Que ar protetor antes de se expor ao sol é imprescindível, praticamente todas as pessoas já sabem --mesmo que muitas não respeitem essa recomendação. Mas outras dúvidas sobre o assunto permanecem. A seguir, respondemos as mais frequentes.
1 - Preciso de um protetor solar específico para o rosto?
No quesito proteção, não existe problema em utilizar o produto para o corpo na face. Mas o ideal é investir em um específico para essa região. As fórmulas desenvolvidas para o corpo costumam ser mais gordurosas e ao serem aplicadas no rosto podem deixá-lo com aspecto seboso e sujo --especialmente para quem tem pele oleosa. Além disso, o protetor para o corpo aumenta as chances do aparecimento de acne na turma que tem tendência à doença.
Além de driblar esses inconvenientes, outra vantagem de ter um filtro próprio para o rosto é que esses produtos muitas vezes oferecem benefícios extras, como combate ao envelhecimento, tratamento das manchas e hidratação, entre outros.
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2 - ar protetor solar com a pele molhada diminui sua eficácia?
Realmente, o melhor é secá-la antes de aplicar o filtro. Isso porque, em contato com a água o produto fica diluído, fazendo com que sua ação seja reduzida.
3 - Preciso utilizar protetor solar quando o tempo está nublado?
Sem dúvida! Cerca de 60% da radiação atravessa as nuvens e atinge a pele. E isso vale especialmente para os raios UVA, o principal responsável pelo envelhecimento precoce. Se a cútis não estiver protegida, sofrerá danos como fotoenvelhecimento, manchas e até câncer de pele. Em dias encobertos, aliás, a atenção deve ser redobrada, pois, como não sentimos tanto o calor, o risco de exagerar na exposição é muito grande.
4 - Os produtos com cor oferecem mais proteção?
Além da defesa química, protetores solares com pigmento formam uma barreira física sobre a pele. Assim, eles tendem a oferecer uma proteção maior e preservar a pele dos efeitos prejudiciais dos raios UVA e UVB, defendendo o tecido da luz visível, proveniente de lâmpadas e computadores, por exemplo, que também acelera o envelhecimento e provoca o aparecimento de manchas. Mas o ideal é consultar um dermatologista para saber se o seu produto tem pigmentos realmente eficazes nessa missão.
5 - Todo produto protege contra raios UVA e UVB?
O fator de proteção solar, conhecido como FPS, só diz respeito aos raios UVB, que são os responsáveis pela sensação instantânea de queimadura e a vermelhidão. Por muito tempo, os protetores agiam apenas sobre esse tipo de radiação. Agora, a maioria dos produtos oferece também proteção contra os raios UVA, que são de efeito cumulativo e levam ao aparecimento das rugas e das manchas. Essa proteção costuma estar descrita na embalagem com a sigla PPD.
Segundo os especialistas, o filtro é considerado eficaz quando o PPD é pelo menos 1/3 do FPS. Mas, se não encontrar opções com essa informação na embalagem, não se preocupe. "A legislação brasileira determina que todo protetor solar deve ar por testes de comprovação de eficácia contra os raios UVA e não é necessário destacar essa informação no rótulo", conta o farmacêutico Lucas Portilho, diretor científico da Consulfarma, em Campinas, no interior de São Paulo, que é consultor e pesquisador em cosmetologia e especialista em fotoproteção.