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Estudo analisa associação entre o uso da maconha e o exercício físico

LPETTET/Istock
Imagem: LPETTET/Istock

Gretchen Reynolds

Do New York Times

18/05/2019 04h00

Desafiando estereótipos, muitas pessoas que frequentemente usam cannabis também parecem ser aquelas que se exercitam frequentemente, de acordo com o primeiro grande estudo sobre a maconha legal e os hábitos de exercício.

O estudo mostra que muitas pessoas que relatam o uso de cannabis antes ou depois de um treino acreditam que isso deixa o exercício mais agradável e que talvez os motive a se exercitar. Poucos daqueles que se exercitam e usam maconha garantem que ela de fato melhore seu desempenho físico.

Quando pensamos no assunto, há muito preconceito sobre o estilo de vida do usuário de maconha. A imagem que surge para muitos, muitas vezes formada a partir do Dude no filme "O Grande Lebowski" ou das desventuras de Harold e Kumar, é do maconheiro descontraído com seu bong.

"O estereótipo usual é de alguém que a horas no sofá, viajando e comendo Doritos", diz Angela Bryan, professora de psicologia e neurociência da Universidade do Colorado, em Boulder, que supervisionou o novo estudo.

Recentemente, a possibilidade de que esse clichê pudesse estar certo começava a preocupar a ela e a seus colegas. Seu laboratório estuda o comportamento de saúde e as ações e decisões que tendem a promovê-la ou a reduzi-la.

Ela e seus colegas perceberam que a legalização da cannabis recreativa, que tinha se realizado ou estava prestes a se realizar em vários estados, incluindo o Colorado, provavelmente faria o uso aumentar. Mas os regulamentos governamentais atuais restringem a pesquisa com a droga, que permanece ilegal em âmbito federal.

Como resultado, pouco se sabe sobre os possíveis efeitos do uso regular de cannabis nos comportamentos que podem afetar a saúde, incluindo o exercício.

"Se o uso da cannabis incentivar as pessoas a serem sedentárias e a comerem demais, isso obviamente será uma preocupação", diz Bryan.

Mas ela e seus colegas não tinham certeza de que esse cenário era verdadeiro, e procuraram descobrir com seu novo estudo, que foi publicado no mês ado em "Frontiers in Public Health".

Para isso, eles primeiramente desenvolveram um questionário simples que fazia algumas perguntas gerais às pessoas sobre si mesmas, incluindo sua idade, sexo, altura e peso. As mais específicas se aprofundavam em suas relações com a maconha e a atividade física.

O questionário sondou quantas vezes as pessoas se exercitavam ou usavam cannabis, e se combinavam essas atividades, usando a droga, sob qualquer forma, no intervalo de uma hora antes ou quatro horas depois de um treino. Perguntou também se sentiam que o uso de maconha deixava o treino mais prazeroso, se aumentava ou reduzia seu desejo de praticar uma atividade física, e se possivelmente acelerava a recuperação depois.

Em seguida, os pesquisadores procuraram usuários de cannabis em vários estados onde a droga é legal, incluindo Colorado, Califórnia, Washington e Oregon, recrutando os participantes por meio de sites, dispensários e clínicas. Eles não os buscaram em academias ou locais semelhantes, porque seu interesse era investigar como o uso de cannabis afeta o exercício e não o contrário, diz Bryan.

Por fim, acabaram com respostas de mais de 600 homens e mulheres que usavam cannabis, a maioria dos quais disse também que se exercitava, pelo menos às vezes.

Os pesquisadores esperavam que algumas dessas pessoas, mas provavelmente não a maioria, relatassem o consumo de cannabis antes ou depois do exercício.

Mas estavam errados - e por uma ampla margem. Descobriram que quase 82 por cento deles disseram usar cannabis por volta do horário do treino.

Esse grupo tendia a ser mais jovem, mais magro e frequentemente mais masculino que aqueles que não usavam maconha em conjunto com o exercício. Eles também se exercitavam mais frequentemente e usavam mais cannabis.

E cerca de 70 por cento relataram que o uso de maconha aumentava seu prazer durante os treinos, enquanto quase 80 por cento sentiam que a erva melhorava sua recuperação, e mais da metade estava convencida de que o uso os motivava a ser fisicamente ativos.

Porém apenas cerca de 35 por cento consideraram que ela realmente melhorava seu desempenho nos exercícios.

Esses achados não devem ser vistos como um endosso da maconha em associação com o exercício, diz Bryan. Mas sugerem que algumas das nossas ideias arraigadas sobre cannabis e estilo de vida podem estar ultraadas.

"Nossa preocupação no início era que o uso de cannabis seria prejudicial para a atividade física. Nossas evidências não sustentam essa ideia", diz Bryan.

Os resultados do novo estudo são severamente limitados por serem autoavaliações de voluntários autosselecionados que vivem em estados possivelmente não representativos, acrescenta ela.

"Os estados que legalizaram a cannabis também são aqueles notoriamente mais ativos fisicamente", afirma ela. Se as pessoas em estados menos ativos responderiam de forma semelhante à cannabis é algo incerto.

A pesquisa também não diz como a cannabis afeta as pessoas durante o exercício, inclusive a probabilidade de aumentar as lesões, a disposição de assumir riscos ou, como algumas evidências indicam, a tendência de rir e de se distrair com o formato das nuvens enquanto caminham depois de fumar.

Ele também não pode explicar como a cannabis afeta a maneira de encarar o exercício, embora Bryan suspeite que as mudanças na química cerebral, na sensibilidade à dor e à inflamação estimuladas pela droga estejam provavelmente envolvidas.

Ela afirma que gostaria de ver muito mais pesquisas sobre cannabis e exercício, mas o financiamento e a aprovação para experimentos relevantes permanecem difíceis de obter, dada a atual regulamentação federal.

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