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Cuidar da mente para uma vida mais harmônica


Cães terapeutas ajudam a diminuir tensão de profissionais da saúde

Morsa Images/iStock
Imagem: Morsa Images/iStock

Nicola Ferreira

Da Agência Einstein

23/04/2020 10h18

As salas de emergência são um dos lugares mais tensos em um hospital. O estresse que faz parte do ambiente afeta os pacientes e também os profissionais de saúde. Não é à toa que eles figuram entre as categorias mais vulneráveis ao burnout, estado de exaustão física e mental provocado pelo exercício profissional.

O atendimento aos pacientes com Covid-19 só aumentou a pressão. Mas, se a presença de animais tranquiliza os internados, também atenua o dia a dia dos responsáveis pelo cuidado. Pesquisadores da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, descobriram que a interação com cachorros acalma quem está na linha de frente das emergências.

O estudo contou com 122 profissionais de salas de emergências. Durante o expediente, sem horário definido, os médicos e enfermeiros brincavam por cinco minutos com cães terapeutas - animais treinados por um período de 4 a 8 meses para exercerem a função. Após a interação, observou-se que todos se sentiam menos ansiosos.

Essa análise foi possível por meio de formulários preenchidos e de observações feitas pelos profissionais.

"Na nossa antiga pesquisa sobre o uso de cães terapeutas em pacientes com ansiedade era comum escutarmos dos médicos - Por que os pacientes têm um cachorro e nós, não? Queremos um cachorro! Isso fez com que tivéssemos a ideia da pesquisa", afirma Jeffrey A. Kline, coordenador do trabalho e médico especializado no atendimento de emergências da Universidade de Indiana.

Além dos resultados obtidos durante o expediente, os investigadores analisaram que, após o trabalho, médicos e enfermeiros que participaram da pesquisa apresentavam uma menor quantidade de cortisol (hormônio relacionado ao estresse) do que os que não aram um tempo brincando com os animais.

A terapia assistida com animais

Entre carinhos, "conversas" ou a simples companhia, a Terapia Assistida com Animais (TAA) ocupa cada vez mais espaço em asilos, creches e hospitais. Nas últimas décadas, pesquisadores perceberam que o vínculo entre homens e animais ajuda o ser humano a lidar com situações de muita dor ou estresse. Foi a partir dos estudos que diversos bichos como cães, cavalos, pássaros e gatos começaram a ter o papel de "terapeutas" de pacientes com depressão, Alzheimer e câncer.

"Observamos um aumento na afetividade, autoestima; diminuição na quantidade de medicamentos analgésicos, além da liberação de hormônios como serotonina, endorfina, oxitocina, associados ao bem-estar, e, principalmente, a redução do cortisol", diz Silvana Fedeli Prado, fundadora da ONG Patas Therapeutas. Criada em 2012, a organização trabalha em 15 instalações diferentes. Para participar das atividades, os animais, que podem ser domésticos, silvestres e até exóticos, am por um adestramento especial.

Comum em hospitais, os animais da ONG trabalham em diversas áreas das instituições. No Hospital Israelita Albert Einstein, por exemplo, os bichos circulam pela pediatria, ortopedia e geriatria, alegrando pacientes e funcionários "Os animais modificam o ambiente, deixando-o mais alegre. Enfermeiros, médicos e pacientes sempre nos dão a devolutiva de que, quando vamos, o dia é o mais alegre do hospital", completa Silvana.

A TAA não ajuda apenas o ser humano como também os animais. Uma pesquisa americana, considerada a maior neste campo, relatou que cães terapeutas em hospitais pediátricos não ficavam estressados com seu trabalho. Os pesquisadores da American Humane, organização americana dedicada à promoção do bem-estar animal, analisaram os níveis de cortisol dos animais antes e durante as atividades e verificaram que não houve nenhuma alteração nas taxas do hormônio, que cresce em situações de estresse.

Não é só em hospitais que os animais estão sendo usados para acalmar as pessoas. Desde o início do ano, no aeroporto de Southampton, na Inglaterra, 14 cães terapeutas circulam entre as instalações. Eles têm como missão atenuar o medo de quem vai embarcar ou é uma pessoa especial. Em Aberdeen, na Escócia, os bichos andam pelo aeroporto desde o ano ado. Os resultados foram tão bons que inspiraram Southampton a adotar a iniciativa.